Categoria: De um passado glorioso desperta… Catalão vem viver o esplendor!

De um passado glorioso desperta... Catalão vem viver o esplendor!

Considerações da Academia Catalana de Letras – Professor Antonio Miguel Jorge Chaud

A Academia Catalana de Letras considera um privilégio abordar, mesmo que resumidamente, a vida de Antonio Miguel Jorge Chaud. Professor Chaud, como era conhecido, virou símbolo de prestígio para Catalão, onde nasceu em 1923 e foi educador por quase sessenta anos. Quando menino estudou no Externato Santana com Dona Iaiá. Depois foi para São Paulo onde fez alguns cursos, contabilidade e inglês, terminando com o bacharelado em Sociologia e Política na Universidade de São Paulo. Ainda na capital paulista, antes de retornar para Catalão, começou lecionar em dois colégios. Aqui, casou -se...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – A riqueza do subsolo Catalão-Ouvidor

A Academia Catalana de Letras lembra que, o subsolo da região Catalão-Ouvidor possui jazidas minerais muito valiosas, como nióbio e fosfato, que estão sendo exploradas há mais de quarenta anos. Além dessas concentrações, a região tem extensas manchas de titânio, vermiculita e terras raras, ainda não sistematicamente retiradas. Toda essa riqueza foi descoberta e catalogada, no final do século XIX, pelo engenheiro belga Luis Cruls. Na verdade, a Missão Cruls veio ao planalto central, por duas vezes, no período de 1892 a1896, com a finalidade de estudar a futura localização da capital do Brasil, por ordem do presidente Floriano Peixoto. Formada por 21 técnicos, especialistas em diversas áreas do conhecimento, a expedição Cruls traçou linhas para ferrovia, buscou evidências de...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Maria das Dores Campos (Dona Mariazinha)

A Academia Catalana de Letras reconhece que, uma das grandes personalidades, que atuou como professora em Catalão, foi Maria das Dores Campos, conhecida como Dona Mariazinha. Durante mais de meio século ela trabalhou, simultaneamente, nos principais estabelecimentos de ensino da cidade. Maria das Dores nasceu em 1911 e fez seus primeiros estudos em Goiandira que, nessa época, ainda pertencia ao município de Catalão. Trabalhou, quando adolescente, como auxiliar de escritório na firma de representações de Antonio Salles , em uma época em que mulheres ainda não costumavam trabalhar fora. Dizia ela que, sempre teve de buscar meios de engordar o seu orçamento mensal. Morava com a família em uma bela casa na avenida principal, mas o seu pai, Lourival...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Época dos valentões no Catalão

A Academia Catalana de Letras recorda que, muitos valentões, ao longo da história, infernizaram a vida dos moradores de Catalão. Geralmente esses bandidos eram protegidos pelos coronéis ou autoridades, que os utilizavam, quando necessário, como jagunços. Valendo-se da proteção, geralmente o valentão agia sozinho, com violência e desrespeito em todas as desavenças que participava. Somente era destituído do posto quando morto por alguém ainda mais valente. Nas vendas e armazéns da cidade, nas festas e nas estradas da zona rural, o morador quando topava com um valentão ficava sem graça, temeroso pela família, e tentava sair de fininho. Normalmente levava um safanão ou engolia humilhação. São inúmeras as histórias contadas a respeito. Na primeira metade do século passado, o escritor...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Catalão foi pioneiro na produção em diversos setores industriais

A Academia Catalana de Letras recorda, com orgulho, que, Catalão foi pioneiro na produção em diversos setores industriais. No início do século passado, fabricação de pinga, melado e açúcar mascavo existia praticamente em todos os municípios goianos. Mas, produção de açúcar cristal, em escala industrial, somente na usina do Antonio Salles, em Catalão. Ele nascera na Síria, em 1888, e viera para o Brasil, morando em Catalão, onde trabalhou como balconista na loja do Miguel Neto e Cia, tornando-se, mais tarde, sócio daquela pequena firma. Antonio Salles foi um grande empreendedor econômico. Antecipou inovações na agricultura, somente desenvolvidas décadas depois em nível de pesquisa do governo federal. Utilizou largamente implementos agrícolas com tratores, colhedeiras e batedeiras de arroz, introduzindo a...

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Observações da Academia Catalana de Letras – Praças Getúlio Vargas e a Duque de Caxias

A Academia Catalana de Letras observa que, continuam fechadas ao público duas praças centrais de Catalão: a Getúlio Vargas e a Duque de Caxias. Algumas pessoas se mostram apreensivas com as obras que lá estão sendo executadas. Não é para menos. Esses logradouros públicos constituem um baú de reminiscências e de fortes vinculações com o passado. Outras pessoas, no entanto, estão confiantes de que a prefeitura saberá resguardar os marcos tradicionais, argumentando que, a época de prefeitos que destruíram monumentos históricos (como o obelisco do relógio) felizmente passou. Em todo caso, é...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Albino Felipe Nascimento e de Antero da Costa Carvalho

A Academia Catalana de Letras reconhece que, na história da violência em Catalão, não existem episódios mais comentados do que os assassinatos de Albino Felipe Nascimento e de Antero da Costa Carvalho. Um se deu em consequência do outro no curto prazo de dois meses. Antero, natural de Jataí, aqui chegou em 1932, acompanhando sua mulher que tinha família residente em Catalão. Como prático de farmácia, rapidamente se integrou aos meios políticos e sociais, ganhando amizade e respeito dos moradores. Albino Felipe, por sua vez, era um fazendeiro...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – João Netto de Campos

A Academia Catalana de Letras esclarece que, em termos de acesso ao poder, a vida política de Catalão experimentou três fases bem distintas. Na primeira, o governo imperial incentivou o surgimento dos coronéis que, com total mandonismo, comandaram os destinos de Catalão praticamente até o final do século XIX. Na segunda fase, coordenados pelo poder republicano, os intendentes nomeados, também com desmedida autoridade, administraram o município catalano até o fim da segunda guerra mundial. Depois de 1945, principalmente com o fim da ditadura de Getúlio Vargas e o afastamento de Pedro Ludovico do poder em Goiás, o cenário mudou. Mesmo assim, apenas em alguns municípios brasileiros, entre eles, Catalão. Aqui, nas...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – A época em que a estrada de ferro foi inaugurada

A Academia Catalana de Letras recorda que, na época em que a estrada de ferro foi inaugurada em Goiás, precisamente em 1913, todas as estações pertenciam a Catalão. Não existiam ainda os municípios de Anhanguera, Cumari e nem Goiandira. Tudo era município de Catalão. Somente a partir de 1930 foram desanexados os distritos que se tornaram cidades: Goiandira (1931), Cumari (1947), Anhanguera (1953) e Nova Aurora (1953). Evidente que, cada um deles carrega uma velha e curiosa história. Goiandira teve seu marco inicial em 1800, quando o aventureiro Tomaz Garcia, vindo de Minas Gerais, tomou posse de vasta extensão de terras sob a denominação de Sesmaria do Campo Limpo. Dizem que comprou e pagou aquelas terras em dinheiro. Mas, quando o...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Ouvidor, Goiás

A Academia Catalana de Letras recorda que, o primeiro nome de Ouvidor foi Catuaba. Antes de existir a cidade, aquele planalto era quase todo ocupado por essa planta nativa. Tanto que, quando surgiram os primeiros moradores, o arraial passou a ser conhecido por Catuaba, planta medicinal, afrodisíaca, usada em beberagem, infusões e engarrafada com vinho ou cachaça pelos antigos coronéis e moradores de nossa região. Diziam que a Catuaba conservava a virilidade sexual até o fim da vida! Entre os habitantes pioneiros de Catuaba estiveram o Major Irineu Francisco do Nascimento Pereira, Querubino Ribeiro, Eliseu da Silva, José Ramos , Antonio Torquato, Vigilato Evangelista Ferreira, Francisco de Assis, Homero Pereira de Assis e João Galdino Pereira. Quando iniciou a exploração do...