Categoria: De um passado glorioso desperta… Catalão vem viver o esplendor!

De um passado glorioso desperta... Catalão vem viver o esplendor!

Recordações da Academia Catalana de Letras – Largo da Velha Matriz

A Academia Catalana de Letras recorda que, durante muitos anos, até a década de 1940, o centro religioso e de lazer em Catalão, era o Largo da Velha Matriz. Na verdade, era chamado de Largo da Matriz porque a Nova Matriz ainda não existia. De qualquer forma, a conhecida Velha Matriz começou a ser construída por volta de 1873 pelo Cel. João de Cerqueira Netto, em cumprimento a promessa feita por seu pai, devoto de N.S. do Rosário. A igreja foi levantada bem devagar, ao longo dos anos, no...

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Observações da Academia Catalana de Letras – Os políticos de Catalão sempre se preocuparam com o futuro do município

A Academia Catalana de Letras observa que, independente de partidos, os políticos de Catalão sempre se preocuparam com o futuro do município. Um exemplo claro dessa dedicação foi o trabalho do deputado Ênio Pascoal. Na década de 1970, Catalão se expandia visivelmente, os negócios aceleravam, cresciam as responsabilidades da administração municipal, mas a renda auferida pelo município, no bolo estadual, continuava no mesmo patamar. Cada município tem um índice estipulado, para transferência de renda estadual, baseado em critérios como arrecadação, volume de negócios e população. Com base nesse índice ocorre mensalmente a transferência de renda do estado para os diversos municípios. Modificar tal índice é bastante problemático, pois significa diminuir o repasse a outros municípios. Exige determinação política, boa vontade...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – O final de ano mais triste de Catalão, Goiás foi em 1897

A Academia Catalana de Letras recorda que, o final de ano mais triste de Catalão foi em 1897. Naquela ocasião, algumas famílias passaram o Natal e o Ano Novo de luto, enquanto outras choravam a prisão de entes queridos na cadeia da cidade, onde sofriam pesadas torturas. A violenta briga política envolveu, direta e indiretamente, membros das famílias Paranhos, Ayres, Andrade, Cunha, Costa, Cândido, Cerqueira, Estrela e Calaça, entre outras. Com os frequentes tiroteios, até os moradores mais simples se aquietaram temerosos. A rivalidade política entre Paranhos, de um lado,...

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Observações da Academia Catalana de Letras – Eurípedes Pereira Ferreira, o popular “Oripão” de Três Ranchos

A Academia Catalana de Letras ressalta que, Eurípedes Pereira Ferreira, o popular "Oripão" de Três Ranchos, deixou algumas realizações muito positivas para o desenvolvimento econômico e social da região. Primeiro, coordenou com maestria a implantação do complexo turístico Lago Azul, quando era prefeito de Três Ranchos. Depois, como deputado estadual, criou a Casa de Apoio de Catalão, em Goiânia, para hospedagem de doentes necessitados de tratamento. Por fim, quando prefeito de Catalão, promoveu pesados investimentos em infraestrutura necessários para instalação da empresa Mitsubishi no município. Eurípedes nasceu em Três Ranchos em agosto de 1943 e casou-se com Janete Coelho, de família tradicional, com quem teve um casal de filhos. Tornou-se líder político, juntamente com sua esposa, tendo sido ambos prefeitos...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – A comunicação feita através de alto falantes no Catalão

A Academia Catalana de Letras recorda que, antes do surgimento de emissoras de rádio em Catalão, a comunicação com o povo era feita através de alto falantes. O pioneiro, nessa forma de comunicação, foi o Aguiar de Paula, conhecido como "Seu Rola", que instalou um aparelho de alto falante no bairro São João, pouco antes da metade do século passado. A finalidade era a divulgação do seu comércio no novo bairro que surgia. Mas o som, propagando-se de forma limpa e audível por quase toda a cidade, agradou os moradores e inspirou outras comunicações. Aguiar de Paula nasceu em Uberaba no natal de 1888. Ainda jovem, veio para Catalão à procura de oportunidades de trabalho, casando-se com uma filha da...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – A rapariga Bernardina

A Academia Catalana de Letras lembra que, Bernardina era uma rapariga que morava na Rua do Fogo, em uma casa bem próxima ao antigo cemitério da cidade (Praça Duque de Caxias). Foi uma mulher bonita, que vivia enrabichada com o Intendente Salomão de Paiva, homem metido a valente e chefe político do município. Bernardina sentia-se muito bem protegida e, muitas vezes, por nada desacatava outros moradores. De certa feita, em 1923, um fazendeiro de Olhos D'água, conhecido por Zé Carretel, desentendeu-se com a rameira e, sem mais nem menos, deu -lhe uma tremenda surra. Para mostrar que não tinha medo do coronel, emendou dizendo que "rapariga de Intendente também apanha". O chefe político, furioso, enviou dois jagunços a Olhos...

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Observações da Academia Catalana de Letras – Pires do Rio, Goiás

A Academia Catalana de Letras observa que, a população de Pires do Rio está em festa comemorando o aniversário 97 anos da cidade. Ao contrário do que possa parecer, trata-se de uma cidade planejada e construída por decisão de engenheiros da estrada de ferro, apoiados por fazendeiros da região. A história foi a seguinte. Os trilhos da ferrovia saíram de Catalão e Goiandira, passaram por Ipameri e atingiram um antigo povoado que existia, à beira do rio Corumbá, cujo nome era Roncador. Ali, a estrada de ferro teve que ficar parada por quase uma década, à espera de uma ponte para cruzar o rio. Enquanto isso, na margem oposta do Corumbá, foi se formando um acampamento e um novo...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Os chefes políticos de Catalão

A Academia Catalana de Letras relembra que, a maioria dos chefes políticos de Catalão exibia, com orgulho, alguma patente militar. Ao longo da história, os moradores daqui conviveram com tenentes, coronéis, capitães, majores, alferes e outros postos de comando da Guarda Nacional. Uma pessoa desavisada, que pesquisar a história de Catalão, poderá pensar que o município foi um reduto militar ou um posto avançado do exército, tal a quantidade de oficiais que aqui viveram. Mas, a verdade é outra e bem simples. Nos tempos da monarquia, os reis garantiam o poder distribuindo...

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Observações da Academia Catalana de Letras – Padre Luiz Antonio da Costa

A Academia Catalana de Letras observa que, na época imperial, vários padres católicos tiveram filhos pelo interior do Brasil. Quem não conhecia a realidade brasileira ficava chocado com esse fato. O naturalista francês, Auguste de Saint-Hilaire, por ocasião de sua viagem de estudos a Goiás, inconformado com a vida livre de alguns padres, registrou em documentos: "Suas concubinas moram com eles. Os filhos crescem sob os olhos do pai e da mãe, e frequentemente, devo dize-lo envergonhado, o sacerdote, quando vai para a igreja, o faz acompanhado por sua amante". De fato,...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Primeiras obras da canalização do córrego Pirapitinga

A Academia Catalana de Letras lembra ter sido muito difícil iniciar a canalização do córrego Pirapitinga, por duas razões fundamentais: falta de recursos e discordância de moradores do centro da cidade. Historicamente, o Pirapitinga serviu a várias funções. A mais preocupante foi o fato de o córrego se tornar um esgoto a céu aberto, depositário de todo o lixo da cidade. O ribeirão frequentemente era local de desova de cachorros e cavalos mortos, carcaças de animais de açougues, além de receber esgotos residencial e industrial. As agroindústrias de Catalão despejavam no Pirapitinga praticamente todos os resíduos descartáveis. Além disso, o manancial servia, costume de antigamente, para lavagem de...