A psicóloga Mayara Cardoso fala sobre Dependência Química

Olá pessoal, tudo bem? Sou a psicóloga Mayara Cardoso, e aqui no blog da Maysa Abrão, me proponho a conversar com vocês a respeito de temas como dependência química e relacionamentos afetivos doentios, que acabam por se tornar uma dependência também, mas no caso, afetiva.

Para começar, vamos falar sobre a dependência química. Esta é apreendida pelos profissionais da saúde como uma doença grave e progressiva, que se não for tratada, pode levar à morte. E pode ser entendida também, como uma doença/ fenômeno biopsicossocial. Isso quer dizer que parece haver um componente biológico herdado nos transtornos de abuso de substâncias, mas somente este não consegue explicar a complexidade do fenômeno. Fatores psicológicos, sociológicos, culturais e espirituais desempenham um importante papel na causa, no curso e nos resultados do transtorno (BORDIN et al, 2010).

O uso de drogas se tornou um problema de saúde pública a nível mundial, e especialmente no Brasil, a cada dia que passa, os números aumentam ainda mais. Praticamente todos nós conhecemos alguém que fez ou faz uso de algum tipo de droga, seja ela lícita ou ilícita. Dessa forma, acabamos por saber, pelo menos por observar, as consequências devastadoras que a dependência química pode trazer para a vida de uma pessoa e sua família.

Uma das consequências que a dependência química traz, são os prejuízos sociais, como: perda de convívio com familiares e amigos, desentendimentos familiares, perda do emprego, dificuldades financeiras, relacionamentos abalados (em muitos casos, casamentos/namoros chegam ao fim), dentre outros. Há também os danos físicos que a pessoa sofre, e esses são os que são percebidos mais rapidamente, já que, no caso do usuário de crack, na maioria das vezes, o indivíduo perde bastante peso em um curto espaço de tempo.

Depois de saber um pouco mais a respeito da dependência química, é preciso refletir sobre os motivos pelos quais levam uma pessoa a fazer uso de drogas de forma a se tornar dependente das mesmas. O que a maioria das pessoas ainda faz, é julgar, apontar o dedo e virar as costas para o dependente químico. Isso porque o usuário de drogas ainda é mal visto perante a sociedade, é marginalizado. A questão é que o dependente químico precisa de ajuda, de tratamento e não ser isolado socialmente.

O importante é ressaltar que há tratamento para essa doença e que é possível controlá-la, desde que o indivíduo queira se tratar. Além disso, a família do dependente químico também precisa se cuidar, pois adoece junto com o usuário. Há profissionais especializados na área e que podem ajudar bastante no processo de recuperação de ambos.

Espero que tenha esclarecido um pouco mais sobre do que se trata a dependência química, pessoal! Você tem algum tema relacionado a esse assunto que tem interesse em saber mais e gostaria que eu escrevesse aqui? Ou você possui problemas relacionados ao uso e abuso de drogas? Entre em contato comigo pelo email mayaracardosopsi@gmail.com ou whatsapp 64 999424221.

Abraço e até a próxima!!!!

 

Referências

BORDIN, S., et al. Tabaco. In: Aconselhamento em Dependência Química. FIGLIE, N.B., et al. 2010.

 

 

 

Mayara Cardoso

Psicóloga especialista em Dependência Química

Estudiosa da temática dos relacionamentos afetivos, numa busca constante do que é o amor saudável.

CRP 09/008056

Atende na clínica Fisio Center, situada à avenida dr. Willian Fayad nº 335, Centro, Catalão-GO, 34425143.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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