A Academia Catalana de Letras presenciou, no último sábado, a Caminhada Agostiniana, no centro da cidade, em alusão aos 98 anos do Colégio Nossa Senhora Mãe de Deus. Quem viu os estudantes em livre caminhada, pelas avenidas de Catalão, não deixou de se emocionar relembrando a admirável história daquele educandário. Uma sementinha lançada há quase um século e que frutificou... Tudo começou em 1920. Catalão contava com apenas 3.000 habitantes, possuindo um grupo escolar com pouco mais de 100 alunos e um colégio dos padres que logo se fechou. Nessa época, o...
A Academia Catalana de Letras registra que, Catalão participou ativamente da Guerra do Paraguai, oferecendo um grupo de 27 voluntários e o comando de um tenente-coronel. A partida para a guerra se deu no Distrito de Vai-vem, município de Catalão, em abril de 1865, quando o comandante, Tenente-Coronel Antonio da Silva Paranhos, discursou solenemente em tom melancólico, de verdadeira despedida. Frisou que: "É este, pois, o lugar que designei para dizer-vos o adeus da despedida e apertar-vos em meus braços. É este, pois, um dos momentos mais graves da minha vida pública e um dos lances mais tristes por que tenho passado (...) Adeus... adeus, meus amigos". O próprio Coronel Paranhos comandou o 9° Batalhão de Voluntários da Pátria,...
A Academia Catalana de Letras recorda que, no tempo das tropas e boiadas, Catalão teve uma das pousadas mais famosas do interior brasileiro: a Pousada da Mogiana. Essa estalagem, inclusive, foi mencionada por Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas", como um local de pouso muito reverenciado por tropeiros e boiadeiros nas primeiras décadas do século passado.
Marcelina de Freitas era a dona do estabelecimento e ganhou o apelido de "Mogiana" porque era enrabichada com um funcionário da Estrada de Ferro Mogiana de Araguari-MG.Tudo começou pouco antes de 1920, quando Marcelina abriu um bordel na antiga Praça Uberlândia, abaixo dos trilhos, muito bem frequentado e conhecido como "Chalé da Marcelina". Ganhou muito dinheiro no ramo e conseguiu adquirir uma chácara, conhecida...
A Academia Catalana de Letras recorda que, na esquina da Av. 20 de Agosto com a Rua Bernardo Guimarães, existe uma casa que foi vista como assustadora e amaldiçoada por mais de meio século. Os fatos estranhos começaram a ocorrer em 1862, logo depois que o escritor Bernardo Guimarães deixou aquela morada. O imóvel pertencia a uma senhora idosa, de formação religiosa muito rígida, devota do "Senhor dos Passos". Como não possuía herdeiros assinou um testamento, ao falecer, deixando a casa, como herança, ao santo de sua devoção. Mas, um chefão político da época não concordou e reivindicou para si a propriedade. Contratou um famoso advogado de Paracatu, conhecido como Pássaro Preto, que não temia mover ações contra santos...
A Academia Catalana de Letras registra que, lendas e mistérios ainda fazem parte da história do Obelisco do Centenário de Catalão. Não era bem um obelisco e sim um monumento retangular feito para suportar um relógio de quatro faces bem no alto. Tudo começou em 1959, quando os vereadores e funcionários públicos resolveram erguer sua homenagem ao centenário da cidade. Angariaram recursos e construíram o "obelisco" - de dez metros de altura - bem na Av. 20 de Agosto, imediações da praça Getúlio Vargas. A obra ficou muito bonita e ostentava uma enorme placa de bronze com o nome do prefeito Jacy Netto e dos vereadores. Cinco anos depois, o prefeito...
A Academia Catalana de Letras informa que, quem se dirige a Davinópolis cruza o rio São Marcos em uma velha ponte, admiravelmente segura, e com uma antiga história. Aquela ponte está completando 66 anos de existência. Antes de 1953, ano de sua construção, existiam apenas balsas para travessia do rio. Na época, o prefeito Cyro Netto, juntamente com o construtor José Marcelino, criaram um projeto para edificação da ponte. Mas, não haviam construtoras e nem verbas suficientes. Cyro Netto ficou sabendo de recursos do governo federal para ligação de Goiás a Minas, previstos para Paracatu, e insistiu, junto às autoridades no Rio de Janeiro, conseguindo a sua destinação para Catalão. Ainda assim, precisou da ajuda dos fazendeiros locais, de...
A Academia Catalana de Letras relembra que, no próximo 20 de Agosto, a cidade de Catalão completará 160 anos. O município foi emancipado quando a Vila do Catalão tornou-se legalmente Cidade de Catalão em 20 de Agosto de 1859. Mas, o povoado, na verdade, é muito mais antigo. A sua semente foi lançada em 1722 na passagem da bandeira do Anhanguera, e nunca mais mudou de nome: Sítio do Catalão, Arraial do Catalão, Vila do Catalão e Cidade de Catalão. Nem o manancial mudou de nome: nos registros, o Ribeirão Pirapitinga foi se tornando Córrego Pirapitinga, ao longo dos anos, perdendo apenas o seu antigo vigor. Pirapitinga significa peixe-branco, espécie em extinção. De qualquer forma, os catalanos demonstram, cada...
A Academia Catalana de Letras convida a todos para entoarmos o Hino Oficial de Catalão, na passagem dos 160 anos da cidade, próximo dia 20 de Agosto. A letra é do saudoso Aguinaldo de Campos Netto e a música do maestro Frederico Campos.
"De um passado glorioso desperta Catalão vem viver o esplendor Tua história, teus filhos em festa Querem hoje cantar com ardor Terra altiva de encantos e escois Na lembrança dos teus viverás Foste terra de doutos e heróis Catalão, Atenas de Goiás De Goiás, de Goiás Catalão é símbolo de paz (bis) Quando em sonhos partiu Anhanguera No afã bandeirante de então Como marco deixou nesta terra Uma cruz a brilhar na amplidão E da luz desses...
A Academia Catalana de Letras lembra que, há 60 anos, foi escolhida, em concurso, a Rainha do Centenário de Catalão. Em baile animadíssimo, realizado no Crac, a vencedora, Nailor da Silveira Campos, foi coroada pelo governador do Estado, José Feliciano Ferreira e pelo prefeito Jacy de Campos Netto. A cidade inteira participou das festividades. Mesmo na noite do dia 19, véspera do aniversário da cidade, ao se aproximar das 22 horas, a praça central foi se enchendo de gente. Às 24 horas ouviu -se um morteiro e, num coro vibrante, o povo de Catalão cantou "Parabéns pra você" e, logo depois, o Hino Oficial da cidade. A população inteira não dormiu,...
A Academia Catalana de Letras recorda que, a tradição de se oferecer um bolo para a população, no aniversário da cidade, é muito antiga. Só que, a população era menor e o bolo também. No último centenário de Catalão, em 1959, seis pessoas foram necessárias para carregar o "bolão", servido aos moradores. Neste ano, em 2019, tudo indica que teremos 160 metros de bolo na avenida. Que bom!
Luis Estevam
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