Categoria: De um passado glorioso desperta… Catalão vem viver o esplendor!

De um passado glorioso desperta... Catalão vem viver o esplendor!

Recordações da Academia Catalana de Letras – Lamartine Pinto de Avelar e José Marcelino

A Academia Catalana de Letras recorda que, a comunidade baiana de Catalão demonstrou forte presença e deixou marcas inapagáveis na memória da cidade. Tanto que, as duas maiores avenidas comerciais de Catalão levam o nome de dois migrantes da Bahia: Av. José Marcelino e Av. Dr. Lamartine. Não se trata meramente de homenagens gratuitas. O baiano José Marcelino ergueu uma ponte sobre o rio São Marcos, em 1953, que até hoje sustenta o trânsito de quem se dirige a Davinópolis. O baiano Dr. Lamartine formou-se em medicina em 1940, no Rio de Janeiro e, em 1949, já estava em Catalão discutindo a fundação de uma Santa Casa de Misericórdia para os moradores. Vale a pena reviver o passado. José Marcelino nasceu no município...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – As mortes de Albino Felipe Nascimento e de Antero da Costa Carvalho

A Academia Catalana de Letras recorda que, nesta semana completam 84 anos que o fazendeiro Albino Felipe foi morto de tocaia e, até hoje, não se comprovou a autoria e tampouco o mandante do crime. Evidente que o processo prescreveu, mas não existem, na história da violência em Catalão, episódios mais comentados do que os assassinatos de Albino Felipe Nascimento e de Antero da Costa Carvalho. Um se deu em consequência do outro no curto prazo de dois meses. Antero, natural de Jataí, aqui chegou em 1932, acompanhando sua mulher que tinha família residente em Catalão. Como prático de farmácia, rapidamente se integrou aos meios políticos e sociais, ganhando amizade e respeito dos moradores. Albino Felipe, por sua vez, era um fazendeiro...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Maria Fernandes

A Academia Catalana de Letras recorda que, na metade do século passado existiu em Catalão uma empresária bem sucedida, que trabalhou muito para que o seu negócio prosperasse. Inclusive, o seu estabelecimento ficou famoso até mesmo nas cidades da redondeza de onde vinha numerosa clientela. Era uma pessoa rígida e severa, mas bastante generosa. Ajudava financeiramente não só os inúmeros parentes como também as mulheres que frequentavam a sua casa e que porventura estivessem em necessidade. Dizem que era muito bonita. Tanto que, um conhecido industrial de Catalão construiu para ela uma linda casa onde ela montou o seu bordel. Seu nome era Maria Fernandes, proprietária do mais famoso cabaré de Catalão. Um nome respeitado, que adquiriu confiança e credibilidade nos melhores...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – O pioneirismo de Ipameri

A Academia Catalana de Letras relembra que, antigamente existia uma dissimulada competição entre Ipameri e Catalão. Tanto que, por muito tempo as duas comunidades seguiram rumos diferentes na economia e na política. Mesmo em termos sociais era como se existisse uma linha divisória. Ipameri esteve voltada para a região central de Goiás (Formosa, Anápolis e Cristalina) e Catalão mais ligada ao Triângulo Mineiro (Araguari, Bagagem e Araxá). Catalão sempre carregou o mesmo nome, seja como arraial, vila ou cidade. Ipameri, por sua vez, nunca teve um nome definido e sim uma referência de localização. Nasceu com o apelido Vai-Vem e mais tarde virou cidade com o nome de Entre-Rios. Décadas depois de emancipada, resolveram trocar sua denominação para Ipameri que,...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – O Córrego do Almoço

A Academia Catalana de Letras recorda que, se existiu um lugar em Catalão que nunca teve o merecido descanso foi o Córrego do Almoço. Daqui a dois anos, irão completar 300 anos que os moradores utilizam do seu minguado curso d'água, para as mais diversas finalidades, sequer reconhecendo que ali foi lançada a semente que deu origem a esta bela cidade. Primeiro, o córrego serviu para saciar a sede dos companheiros do Anhanguera, refazendo o ânimo dos expedicionários para prosseguir viagem à procura de ouro. Depois, como reza a tradição, o manancial esteve nos limites da propriedade fundada pelo imigrante pioneiro no Sítio do Catalão. Quase um século após, esteve inserido no terreno doado por um fazendeiro para criar a...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Fazendas Antigas

A Academia Catalana de Letras recorda que, durante mais de um século, a vida dos habitantes de Catalão se resumia ao mundo rural. Os costumes eram estranhos para o homem da cidade. Para chegar na porta de uma fazenda, por exemplo, o visitante era obrigado a tocar o gado no pátio ou passar por cima das reses deitadas na entrada da casa. Não era desleixo do fazendeiro mas fazia parte de uma velha tradição herdada das sesmarias. A matriz social de Catalão é bem definida. Até o início do século passado, a vida rural era predominante no município. Quase ninguém tinha o costume de ir regularmente à cidade. Somente após a década de 1920, as relações urbanas foram se sobrepondo...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – A Santa Casa de Misericórdia de Catalão

A Academia Catalana de Letras relembra que, a Santa Casa de Misericórdia foi o maior presente que Catalão ganhou por ocasião do centenário da cidade. Depois de 10 anos em construção, o hospital foi entregue à população em 20 de agosto de 1959 estando, desde então, em funcionamento. Fruto do idealismo, da generosidade e da caridade de muitos, a instituição completa 71 anos de fundação e 61 anos de atendimento aos moradores da região. Até a metade do século passado, o atendimento médico hospitalar dos catalanos era feito em Araguari-MG. Catalão não tinha hospital e era grande o sofrimento dos moradores. Mesmo quando se conseguia transporte para o enfermo, a viagem era dolorosa. De carro, até Araguari, o tempo de...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Moisés Santana

A Academia Catalana de Letras relembra que, um jornalista vilaboense, para sair com vida de Catalão, teve que fugir enrolado em um colchão e colocado num vagão de carga da estrada de ferro. Tamanha era a hostilidade do ambiente para com órgãos de imprensa que contrariassem os chefes políticos de antigamente. O nome do vilaboense era Moisés Santana, assassinado na redação do jornal "Lavoura e Comércio" de Uberaba, poucos anos depois de sua espetacular fuga de Catalão. Os jornais do interior, no início do século passado, tinham vida curta. Suas matérias eram carregadas de emoção e suas posições eram fortemente politico-partidárias. Serviam para atender os ideais de exibição pessoal de chefes políticos ou então, pelo contrário, para manter uma posição de...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Leovil Evangelista da Fonseca

A Academia Catalana de Letras recorda que, Catalão teve um prefeito que não agiu como político na sua gestão. Comportou-se como empresário e benfeitor público obedecendo apenas suas próprias convicções. Logo ao assumir nomeou uma equipe técnica de assessores independente de cor partidária. Baseou-se na capacidade e competência de cada um. Inclusive, o secretário escolhido para gerir as finanças do município pertencia ao partido adversário. Realizou muitas obras mas não gastou um centavo com foguetes e inaugurações. Utilizava o próprio carro nos trabalhos cotidianos da prefeitura e sequer abastecia o veículo com dinheiro público. O prefeito Leovil Evangelista da Fonseca trabalhou inteiramente de graça. Os salários, a que mensalmente tinha direito, foram aplicados na construção de casas para a população...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – José de Brito

A Academia Catalana de Letras relembra que, tirar retrato em Catalão, na metade do século passado, era uma ocasião muito especial para os moradores. Compareciam ao estúdio do fotógrafo bem arrumados, um pouco apreensivos e posavam sérios para o retrato pessoal ou da família. Nas roças, quando o retratista chegava era assunto para muitos dias. Os moradores ficavam nervosos, meio envergonhados, imóveis, quase sem respirar, aguardando o demorado instante. Entre os retratistas pioneiros de Catalão, o mais conhecido foi José Pereira de Brito. Montou um pequeno estúdio com laboratório nas cercanias da estação ferroviária, onde trabalhou por mais de 50 anos. Zé de Brito, como era conhecido, retratou quase todos os moradores do município após a metade do século passado. Na...