Categoria: De um passado glorioso desperta… Catalão vem viver o esplendor!

De um passado glorioso desperta... Catalão vem viver o esplendor!

Recordações da Academia Catalana de Letras – A Lyrica Musical de Catalão

A Academia Catalana de Letras recorda que, Catalão teve uma das maiores e mais bem equipadas bandas de música do estado de Goiás. Composta por quase trinta elementos, vindo de diferentes camadas sociais, a banda promoveu alegria para a população durante muitos anos. Era a famosa Lyrica Musical de Catalão, dirigida pelo maestro João Gonçalves Valim Pirahy. O grupo vinha se organizando aos poucos, começando a se apresentar em 1924, incentivado por Mário de Cerqueira Netto (Nhozico), intendente municipal que auxiliou na aquisição de uniformes e de instrumentos. A banda do Pirahy, como ficou conhecida na segunda metade da década de 1920, esteve presente em praticamente todos os acontecimentos sociais do município. Era uma banda civil mas com organização e...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Haley Margon Vaz completa 90 anos

A Academia Catalana de Letras lembra que hoje é o aniversário de 90 anos de Haley Margon Vaz. Aproveita o ensejo para relembrar os passos que deu na trajetória de sua vida pública. Algumas atividades surgiram, desde cedo, na vida de Haley. Ainda adolescente havia sido o primeiro presidente e fundador do Grêmio Estudantil do Ginásio Presidente Roosevelt. Anos depois, assumiu a presidência do Rotary Clube e a direção do Clube Recreativo e Atlético Catalano (CRAC). E, em 1967, fazia parte da direção quando o CRAC ganhou o seu primeiro campeonato estadual. A participação de Haley no CRAC foi muito interessante. De fato, até 1965 era o técnico do time que ainda não disputara campeonatos estaduais. Mas, naquele ano, resolveram profissionalizar...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Dr. José Netto de Campos Carneiro

A Academia Catalana de Letras lembra que, o passado de Catalão não se resume ao simples coronelismo. Enquanto jagunços e chefes políticos atuavam no município, outros filhos de Catalão exerciam tarefas importantes e admiráveis. No início da República, por exemplo, haviam somente três médicos formados em todo o território de Goiás e, dois deles eram filhos de Catalão: Josias Leopoldo Victor Rodrigues e José Netto de Campos Carneiro. O primeiro, exercendo a medicina em Catalão e no Rio de Janeiro, era filho do farmacêutico Chico Manco e Felicidade da Silveira Rodrigues, fundadores da Botica Felicidade. O segundo, o mais conhecido profissional da saúde no âmbito estadual, era filho do Major João Netto Carneiro Leão e Francisca de Cerqueira Netto. Fora...

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Observações da Academia Catalana de Letras – Rita Paranhos Bretas e Dilena Sampaio

A Academia Catalana de Letras tem observado que, na narrativa histórica tradicional, o espaço reservado a mulher é bastante limitado. Em função da perspectiva masculina, resta somente ao mundo feminino o papel de esposa, participante apenas indireta dos acontecimentos. Ao homem, geralmente cabem iniciativas políticas, econômicas e sociais. À mulher competem tarefas domésticas, obrigações com os filhos, além dos serviços de caráter religioso. Na contramão dessa perspectiva, vale a pena resgatar a vida de algumas mulheres que, cada uma a seu modo, merecem destaque na história de Catalão. Pode-se começar, por exemplo, com Rita Paranhos Bretas e com Dilena Sampaio. A primeira, viúva aos 25 anos de idade, levou uma vida de trabalho rotineiro, grande esforço e preocupações. Foi porteira servente...

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TALVEZ por Ricardo Paranhos

Quero, quando eu morrer, ser sepultado lá no cimo do monte, ao pé da grande cruz defronte da capelinha, onde me declaraste, em tom de mágoa e dor, que apesar de ser por todos execrado o nosso amor, tu me juravas que serias minha... Foi isto, eu bem me lembro, numa tarde triste de novembro. O que juraste, tu cumpriste... Eu quero agora, que jures mais e o faças sem demora, porque tal jura me é também mui necessária: - que irás, quando eu morrer, soltar as tranças cor da noite escura, orar, ao anoitecer, à luz roxa do horizonte, sobre a minha solitária sepultura, No cimo lá do monte... Dentro do frio leito, quando te ouvir gemer e soluçar, talvez eu sinta o coração, mesmo desfeito, por ti mais forte ainda palpitar... (Recebido via Luís Estevam) Foto: Rogério Garcia             BLOG DA MAYSA ABRÃO TEM...

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MINHA TERRA por Ricardo Paranhos

Ao pé do lindo Morro da Saudade, que fica apenas a um quilômetro distante, num fresco e extenso vale verdejante, entre amenas e esmeraldinas colinas estende-se a cidade. Visto de longe, especialmente cedo, o casario branco entre o arvoredo basto e sombrio, dá uma impressão exata de que a cidade, centro e extremidades, está toda dentro de uma cerrada e viridente mata. Que amenidade de clima! De que maravilhoso panorama não goza a vista, quando lá de cima do monte, que é o mais belo adorno dessa terra, se derrama pela vastidão em torno! Para as bandas do Sul, serranias afastadas, semelhantes a fitas desdobradas, de um lindo azul... Do lado oposto Vastas Campinas cor de esmeralda, que até mesmo em pleno agosto, setembro e outubro, quando o sol se torna rubro e mais escalda, conservam sempre a mesma linda cor. Digo com todo orgulho que meu peito encerra: não há lugar, aqui no...

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Observações da Academia Catalana de Letras – A tristeza do Morrinho de São João

A Academia Catalana de Letras observa que, o alto do Morrinho de São João está muito tristonho. A paisagem que se apresenta, lá de cima, é de uma cidade deserta, melancólica e silenciosa. O barulho e o dinamismo das ruas e avenidas desapareceram. Até o latido dos cães e a cantiga dos galos provocam imensa nostalgia. Poucas vezes na história, Catalão apresentou um cenário tão inesperadamente ruim. Antigamente, quando alguma danação ameaçava a cidade, os moradores caminhavam unidos, em procissão, rumo ao alto do morro, implorando a Deus o fim da tragédia. Fosse uma seca prolongada que assolasse a região, ou uma peste que ameaçasse as crianças do lugar, ou um excesso de chuvas que inundasse o vale, a...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Fazenda dos Casados em Catalão, Goiás

A Academia Catalana de Letras relembra que, o casamento entre um menino de 7 anos e uma menina de 5 anos de idade, deu origem à Fazenda dos Casados em Catalão. No começo, a fazenda era uma grande sesmaria que foi sendo dividida entre os filhos, dando origem às famílias Mariano e Calaça, tradicionais no município. Naquelas paragens, foi encontrada a Cruz do Anhanguera, em 1914, perto de uma das sedes da Fazenda dos Casados. A história teve início nos tempos da monarquia, quando casamento oficializado, na lei e na igreja, era novidade pelo interior do país. Geralmente os casais se juntavam e "viviam maritalmente", principalmente os que moravam em lugares ermos e mais distantes. Somente quando aparecia algum padre,...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Coronéis do cenário catalano na velha república

A Academia Catalana de Letras recorda que, o poder em Catalão, durante quase um século, foi exercido pelos coronéis. Na sua maioria, homens sérios e de boa conduta que fizeram o nome da cidade ser respeitado em todo o Triângulo Mineiro e nos demais municípios de Goiás. Na época da velha república, os coronéis comandaram os destinos de Catalão, cada um a seu modo, ocupando lugar privilegiado na memória dos habitantes da região. Os mais conhecidos foram: José Maria Ayres, Antonio Paranhos, Isaac da Cunha, Salomão de Paiva Rezende, João de Cerqueira Netto, Pedro Ayres, Augusto Netto Carneiro, Alfredo Paranhos, Bento Xavier Garcia, Augusto Pimentel Paranhos e José Netto Carneiro, entre outros. Mas, Catalão virou cidade antes da República Velha,...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Inauguração do asfalto Catalão-Goiânia em 1984

A Academia Catalana de Letras recorda que, Goiânia começou a ser construída em 1934 e, somente 50 anos depois, foi asfaltada a estrada de Catalão até a capital. O fato representou um momento ímpar com impactos em toda a região sudeste que estava, até então, mais ligada ao Triângulo Mineiro do que ao próprio estado de Goiás. Na verdade, a região esteve marginalizada por um inexplicável esquecimento por parte dos governos estaduais. Catalão situava-se numa espécie de cotovelo isolado do restante do estado. A redenção veio com a pavimentação asfáltica, em 1984, e com as alterações feitas no novo trajeto de ligação Catalão-Goiânia. A medida beneficiou uma vasta região de atividades agropastoris, comércio e indústrias de mineração. Com a nova...