Noite insiste em caminhar
Coração espaira saudades pelo ar.
No morro vivia a sonhar
Na alegria que dava
De sempre te buscar!
Minha Catalão!
Meu São João!
Quanta beleza proporciona
Terra que fascina em qualquer lugar
Dizem que a felicidade mora lá
Onde o sol se deita e o
Norte é a sua evidência!
Minha Catalão!
Meu São João!
O céu chega pertinho do morrinho
As estrelas são a relva prateada
A lua coroa de luz a Igrejinha
Como um beijo eterno!
É paixão... É nostalgia...
Minha Catalão!
Meu São João!
Livre como sonho
Voo! Anseio sentir-te...
Uno meus versos a narrativa para
buscar lembranças da minha MENINICE.
Trago na bagagem o perfume das flores da casa da minha infância querida. Caminhei por entre o morro, o córrego Pirapitinga, as praças, ...na história de cada personagem. Abracei esse universo de paz e me tornei criança e anjo.
SOU MENINA CATALANA
Das ladeiras, das ruas sem asfalto, dos poucos carros nas ruas, dos quintais imensos onde passávamos a maior parte do tempo inventando brincadeiras.
De vender pirulitos e pipocas que a mamãe fazia, nas ruas da cidade. De pedir a benção quando chegava e quando ia embora.
De noitinha reunia com as crianças e escondíamos...
Encanto de Mulher
Tens brilho da lua cheia
Tens doçura do favo de mel
Tens encanto do ipê em flor
Tens ternura de um colibri.
Tens mãos de uma construtora
Tens palavras de uma poetisa
Tens bondade, coração, lágrimas,
sorrisos, olhares... para doar.
Tens Deus, gratidão e orações
Tens o sol para te afagar.
Maysa Abrão
Catalana de estórias e história,
De berço varonil,
Da coletânea e das fotos de artigos,
folclore...
Busca orientar centenas de berços
És estrela Catalana
Brilhando no céu da sua terra!
Deus te cubra de bençãos e
te faça feliz.
Sou luz, sou cristal,
Sou solo fincado,
Sou chuva azul ,
Emitindo halos de sabedoria,
Nas terras do Pirapitinga,
Do sudeste goiano,
Bordando esse cerrado,
Do alvorecer de cada dia!
Sou o sol de verão que aquece,
O folclore, as lendas, os costumes...
Sou a música cantada em cada escola,
Na oração de cada cidadão,
Deste azul celeste de mais de cem milhões,
Sou poetiza refletindo o novo,
Que existe em cada migrante desta terra!
Sou luz Catalana,
Dos amantes, enamorados...
Sou pão nosso de cada dia,
Semeado pelas mãos rurais,
Sou meteoros de paz,
De um povo solidário
Num ofertório de doações!
Sou economia, a política dividida,
A ditar competição, poder,...
Quando em 1930, acossados pela revolução da Aliança Liberal que era chefiada pelos gaúchos com Getúlio Vargas como bandeira, os alunos do Diocesano de Uberaba éramos obrigados a desocupar o grande estabelecimento de ensino, talvez para transformá-lo em quartel, tivemos que fazer uma complicada viagem para chegar à Catalão.
A Chevrolet Ramona que nos levaria de Uberaba a Estrela do Sul (o tráfego ferroviário, estava sendo vigiado ora por revoltosos ora por legalistas) incendiou-se após a primeira viagem que fizeram, justamente com os primeiros de Catalão.
Chegando em Estrela do Sul num outro carro, todo enfeitado de bandeiras vermelhas, escudos da Aliança Liberal, lenços vermelhos no pescoço, enfeites esses que fez o delegado de polícia pensar que éramos um perigoso grupo...
Encantei-me com o Butão.
Primeiro-Ministro atleta
Povo sorridente, vacinado.
Chefe de Estado doutor e poeta,
Fé no sucesso da economia
Com hospitais e boa alimentação
E o social como primazia.
Encantei-me com o Butão
E com suas cores e danças.
Senti vontade de conhecê-lo
Nas minhas rotas e andanças.
Iria morar lá,
Se na minha vida não houvesse
Um apego e uma paixão
Por um lugar chamado Catalão.
Bsb, 18/04/2021
A região de Diamantino, em Mato Grosso, iniciava a sua expansão agrícola, com a predominância de lavouras de arroz de sequeiro, utilizado na abertura de áreas para a futura formação de pastagens de braquiária. Colonos de várias regiões se instalavam no município, principalmente gaúchos, onde acabaram fundando várias cidades, como Nova Mutum, que naquela época tinha um armazém e algumas poucas casas. A soja ainda era apenas um ensaio.
As BRs 163 e 364, as principais vias da região, mais pareciam estradas vicinais, cheias de atoleiros. Os aeroportos eram incipientes pistas de cascalho, a comunicação era difícil, os armazéns eram escassos e havia a presença de posseiros e muitos aventureiros.
Era uma manhã de sábado, como muitas outras, quando parou um carro na porta da nossa casa, que passou a ser seguido por eu e meu pai, em nossa caminhonete. No outro carro estavam o Vavá (Honorival Macêdo, da Oficina Macedo, marido da Helena Salles), Heber Campos (odontólogo) e o Lauriston Carneiro de Castro (do cartório, meu tio), companheiros frequentes em pescarias de finais de semana, nos rios da região.
Daquela vez o destino era as barrancas do rio São Marcos, na altura do Porto dos Carapinas, área hoje inundada pela represa da Serra do Facão. Eu tinha 13 anos e era companheiro quase inseparável do meu pai nos passeios e...
Haley Margon continua fazendo história e demonstra ser um homem incansável. Todos os dias comparece ao Instituto João Margon onde cumpre expediente diuturnamente. Aos 91 anos de idade poderia muito bem desfrutar do dolce far niente, dedicando -se unicamente ao puro lazer.
Mas, não é o que acontece. O velho Haley Margon acompanha com interesse os destinos de Catalão, anda preocupado com o futuro educacional das novas gerações e cuida de centenas de árvores em crescimento nas nascentes do córrego Pirapitinga.
É, de fato, um semeador do futuro e um homem surpreendente. Suas ações e decisões carregam sempre uma boa dose de ineditismo. Doou os seus bens, inclusive a casa em que mora, para a constituição...
Um livro, de autoria de Luís Estevam, endereçado as novas gerações, aos atores que estão construindo e irão edificar o Catalão de amanhã.
São 432 páginas contendo relatos do passado e imagens de uma época.
Você pode adquirir o livro pelo WhatsApp (64) 9 8103-1425 com dedicatória do autor.
Valor: R$ 70,00 o exemplar.
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